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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Casas açorianas guardam história da colonização em Florianópolis Casas em Santo Antônio de Lisboa e Ribeirão da Ilha são conservadas. Os dois bairros estão entre os mais antigos da capital catarinense.


Ribeirão da Ilha (Foto: Luíza Fregapani/G1 SC)

O Litoral de Santa Catarina foi colonizado por imigrantes das Ilhas de Açores, em Portugal, no século XVIII. Em Florianópolis, alguns bairros ainda guardam a presença da cultura açoriana, principalmente por meio da arquitetura. Em uma caminhada por localidades como Santo Antônio de Lisboa e Ribeirão da Ilha é possível perceber o modelo tradicional das vilas portuguesas, onde há uma praça, com a igreja no alto, cercada por casas geminadas, com uma ou duas ruas principais em paralelo com o mar e poucas ruas transversais.
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Segundo a Prefeitura de Florianópolis, a localidade de Santo Antônio de Lisboa é uma das três mais antigas da Ilha de Santa Catarina, juntamente com a Lagoa da Conceição e o Ribeirão da Ilha. Os primeiros lotes foram dados a portugueses em 1698. Em 1748 chegaram as primeiras famílias açorianas. A localidade foi elevada à categoria de Freguesia por D. João V em abril de 1750, com o nome de Nossa Senhora das Necessidades da Praia Comprida. Em 1948, o bairro recebeu o atual nome.
Nos três bairros, as igrejas foram construídas com destaque geográfico, em geral na parte mais alta. Em Santo Antônio, a Igreja Nossa Senhora das Necessidades foi edificada entre entre 1750 e 1756. O local apresenta uma fachada simples, porém, na parte interna, há elementos artísticos do período de transição entre o barroco e o rococó. Em 1845, a freguesia de Santo Antônio de Lisboa recebeu a visita oficial do Imperador D. Pedro II, acompanhado pela Imperatriz Thereza Christina. A construção foi tombada históricamente através dos Decretos Municipal nº 1.341/75, de 17 de dezembro de 1975, e Estadual nº 2.998, de 25 de junho de 1998.
Na Lagoa da Conceição ainda há a presença de poucos casarios conservados da época, principalmente na região próxima à igreja do bairro. As tradições pesqueira e religiosa, no entanto, ainda são bastante fortes. Fundada no mesmo ano que a Freguesia de Santo Antônio, a localidade também recebeu a visita de Dom Pedro II em 1845 e outra em 1861. Nesta segunda visita, o imperador presenteou a Igreja Nossa Senhora da Conceição, construída em 1750, com dois sinos, que ainda estão no local. Uma das formas de subir até a igreja é a Ladeira dos Escravos, caminho de pedras construído para a visita de Dom Pedro.
Já a Igreja Nossa Senhora da Lapa, no Ribeirão, foi inaugurada em 1806. Segundo informações da Prefeitura de Florianópolis, a construção foi feita por senhores e seus escravos, com pedra, cal e azeite de baleia, vindo da Praia da Armação, no Sul da Ilha de Santa Catarina. Em 1845, ela foi visitada por Dom Pedro II, que lhe concedeu donativos e presentes. A arquitetura centenária da localidade está preservada por lei municipal desde 1975.
No Centro da cidade, principalmente na Praça XV, a arquitetura açoriana também pode ser percebida. Nas ruas Conselheiro Mafra e Felipe Schmidt, além dos arredores da praça, antigos casarios se transformaram em lojas. A Catedral Nossa Senhora do Desterro foi edificada no mesmo local onde existiu uma antiga capela, erguida em 1678 pelo fundador da cidade, o bandeirante Francisco Dias Velho. A Catedral é patrimônio tombado pelo Estado e pelo Município.
fonte g1

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