Ele provoca sintomas parecidos com o SARS (Síndrome Respiratória Aguda Severa) e é ainda mais mortífero. O novo vírus foi detectado pela primeira vez na Arábia Saudita em setembro de 2012, e recentemente a Organização Mundial de Saúde divulgou a morte de um segundo britânico, confirmando 11 mortes pela doença em todo o mundo. Relatos indicam que o britânico havia viajado para a Arábia Saudita e o Paquistão.
Segundo o estudo dos pesquisadores da Universidade de Hong Kong, o novo vírus é mais letal que a SARS, porque ataca diversos órgãos do corpo, matando células de forma extremamente rápida. De acordo com os médicos, os sintomas aparecem no corpo dentro de 48 horas após a infecção, incluindo dificuldades respiratórias, febre, tosse e pneumonia. Os rins podem ser prejudicados também, informaram os especialistas em saúde.
O vírus da SARS foi devastador no período de 2002 e 2003, se espalhou por mais de 30 países e provocou cerca de 800 mortes. A contaminação acontecia por meio da ingestão ou aspiração de gotículas de saliva ou secreção nasal direta ou indiretamente de uma pessoa contaminada.
Para o microbiologista Yuen Kwok-Yung, o novo vírus poderia causar uma pandemia mortal. "Pode ser mais virulento do que a SARS”, disse ele. “O vírus da SARS infecta poucas linhas de células humanas. Mas este novo vírus pode infectar muitos tipos de linhas de células humanas, e matar as células rapidamente”.
A origem exata de como o vírus se espalha ou de onde vêm são incertas. Pesquisadores europeus defenderam que o vírus pode estar bastante relacionado com os morcegos. Para os especialistas, se confirmada à forma de contágio pelos animais, a ameaça é bem menor, o mais perigoso seria o contágio de humanos para humanos. Já os pesquisadores de Hong Kong sinalizaram a possibilidade de que diferentes animais podem ter sido portadores do vírus antes de afetar os humanos, incluindo os macacos, porcos, gatos e até mesmo os coelhos.
A OMS disse em um comunicado que estava encorajando os governos a prestar atenção para todas as infecções graves respiratórias e especialmente para os padrões incomuns que possam tomar.
A agência da ONU aconselhou aos países que não façam nenhum tipo de restrição de viagem ou comércio, como o utilizado durante a epidemia de SARS.
fonte jornal da ciencia
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